Nós não "seguimos em frente" do luto. Nós seguimos em frente com isso.
Em uma palestra que, por sua vez, é comovente e hilária, a escritora e podcaster Nora McInerny compartilha sua suada sabedoria sobre a vida e a morte. Sua abordagem sincera para algo que, vamos enfrentá-lo, afetar a todos nós, é tão libertadora quanto devastadora. Mais poderosa, ela nos encoraja a mudar a forma como abordamos o luto. "Uma pessoa em luto vai rir de novo e sorrir novamente", diz ela. "Eles vão seguir em frente. Mas isso não significa que eles seguiram em frente.
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"Mas a dor é uma dessas coisas, como se apaixonar ou ter um bebê ou assistir "The Wire" na HBO, você não entende até ser a sua vez, até passar por isso. E quando você passa por isso, quando é seu amor ou seu bebê, quando está sua dor e sua vez de estar na primeira fila de um funeral, você entende. Entenda que o que você está experimentando não é um momento no tempo, um osso quebrado que vai se recuperar, mas que você foi tocado por algo crônico. Algo incurável. Não é fatal, mas às vezes a dor ser parece. E, se não podemos evitá-la, o que podemos fazer? O que podemos fazer além de tentar lembrar uns aos outros que algumas coisas não podem ser consertadas, e nem todas as feridas devem curar? Precisamos uns dos outros para lembrar, para nos ajudar a lembrar que a tristeza é uma emoção multitarefa. Que você pode e vai ficar triste e feliz; você estará de luto, e será capaz de amar no mesmo ano ou semana, no mesmo fôlego. Precisamos lembrar que uma pessoa de luto vai rir de novo, vai sorrir de novo. Com sorte, ela até vai encontrar o amor novamente. Mas, sim, sem dúvida, ela vai seguir em frente. Mas isso não significa que ela tenha deixado para trás."