Top 5: livros sobre saúde mental que você deveria ler

 Top 5 livros sobre saúde mental que você deveria ler agora, e indicar pros seus amigos!

Porque saúde mental e saúde física andam juntas.


1. ALUCINADAMENTE FELIZ: Um livro engraçado sobre coisas horríveis ­- JENNY LAWSON

Alucinadamente feliz: Um livro engraçado sobre coisas horríveis


Jenny Lawson está longe de ser uma pessoa comum. Ela mesma se considera colecionadora de transtornos mentais, já que é uma depressiva altamente funcional com transtorno de ansiedade grave, depressão clínica moderada, distúrbio de automutilação brando, transtorno de personalidade esquiva e um ocasional transtorno de despersonalização, além de tricotilomania (que é a compulsão de arrancar os cabelos). Por essa perspectiva, sua vida pode parecer um fardo insustentável. Mas não é.

Após receber a notícia da morte prematura de mais um amigo, Jenny decide não se deixar levar pela depressão e revidar com intensidade, lutando para ser alucinadamente feliz. Mesmo ciente de que às vezes pode acabar uma semana inteira sem energia para levantar da cama, ela resolve que criará para si o maior número possível de experiências hilárias e ridículas a fim de encontrar o caminho de volta à sanidade.


2. O Demônio do Meio Dia - Andrew Solomon 

O demônio do meio-dia

Lançado em 2000, O demônio do meio-dia continua sendo uma referência sobre a depressão, para leigos e especialistas. Com rara humanidade, sabedoria e erudição, o premiado autor Andrew Solomon convida o leitor a uma jornada sem precedentes pelos meandros de um dos temas mais espinhosos e complexos de nossos dias. Entremeando o relato de sua própria batalha contra a doença com o depoimento de vítimas da depressão e a opinião de especialistas, Solomon desconstrói mitos, explora questões éticas e morais, descreve as medicações disponíveis, a eficácia de tratamentos alternativos e o impacto que a depressão tem nas várias populações demográficas (sejam crianças, homossexuais ou os habitantes da Groenlândia). No epílogo inédito escrito exclusivamente para a reedição brasileira, conhecemos o que aconteceu com Solomon, com os entrevistados e com os tratamentos da depressão desde a publicação de O demônio do meio-dia. A inteligência, a curiosidade e a empatia do autor nos permitem conhecer não só as doenças mentais, mas a profundidade da experiência humana. Uma obra monumental. “Um livro-chave para uma geração que traz a depressão em seu cerne.” - The Times “Um excelente tratado sobre a depressão.” - Revista Veja “Se tivesse que descer na fossa da depressão e levar comigo um livro só, seria o de Solomon. Não sei se me ajudaria a encontrar minha cura, mas certamente, graças a ele, eu me sentiria menos sozinho” - Contardo Calligaris Vencedor do National Book Award e finalista do Pullitzer Eleito um dos 100 melhores livros da década de 2000 pelo jornal The Times Um best-seller internacional, publicado em 24 línguas.

3. Pequenas delicadezas: Conselhos sobre o amor e a vida - Cheryl Strayed

Pequenas delicadezas: conselhos sobre o amor e a vida

Centenas de pessoas buscaram os conselhos de Cara Doçura (Dear Sugar, no original), na coluna do site Rumpus – uma comunidade on-line sobre literatura, e encontraram muito mais que uma conselheira, vasculhando as ansiedades contemporâneas. Por trás do anonimato, a best-seller Cheryl Strayed, autora de "Livre", respondia a todos para ajudar a entender a essência das aflições pelas quais passavam, como uma pessoa real e sem temer a exposição.

O livro "Pequenas delicadezas" reúne uma seleção do melhor das colunas de Cheryl e, a cada mensagem, a escritora oscila entre a compaixão, o humor e a empatia, sem abrir mão de uma honestidade absoluta sobre sua compreensão da natureza humana.

Ainda que se trate de trocas íntimas entre estranhos, nem por isso Doçura deixa de ser uma espécie de amiga próxima, sábia e verdadeira. Ela é amável, mas diz algumas verdades que precisam ser ouvidas. Não fica constrangida com as emoções dos leitores, ou com as próprias, e, por isso mesmo, é capaz de ajudar compartilhando suas histórias e situações nas quais se sentiu frustrada e perdida e se reencontrou novamente.

4. A Redoma de Vidro, Sylvia Plath

A redoma de vidro


Biblioteca Azul relança único romance da poeta Sylvia Plath, há mais de 15 anos fora de catálogo Dos subúrbios de Boston para uma prestigiosa universidade para moças. Do campus para um estágio em Nova York. O mundo parecia estar se abrindo para Esther Greenwood, entre o trabalho na redação de uma revista feminina e uma intensa vida social. No entanto, um verão aparentemente promissor é o gatilho da crise que levaria a jovem do glamour da Madison Avenue a uma clinica psiquiátrica. A Biblioteca Azul lança uma nova edição de "A redoma de vidro", único romance da poeta americana Sylvia Plath. O título retorna às livrarias com tradução do escritor Chico Mattoso 51 anos depois da primeira publicação e do suicídio da autora, em 1963. Lançado semanas antes da morte da poeta, o livro é repleto de referências autobiográficas. A narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952, quando Silvia Plath tentou o suicídio e foi internada em uma clínica psiquiátrica. A obra foi publicada na Inglaterra sob o pseudônimo Victoria Lucas, para preservar as pessoas que inspiraram seus personagens. Assim como a protagonista, a autora foi uma estudante com um histórico exemplar que sofreu uma grave depressão. Muitas questões de Esther retratam as preocupações de uma geração pré-revolução sexual, em que as mulheres ainda precisavam escolher se priorizavam a profissão ou a família, mas "A redoma de vidro" segue atual. Além da elegância da prosa de Plath, o livro extrai sua força da forma corajosa como trata a doença mental. Sutilmente, a autora apresenta ao leitor o ponto de vista de quem vivencia o colapso. Esther tem uma visão muito crítica, às vezes ácida, da sociedade e de si mesma, mas aos poucos a indiferença se instaura, distanciando a moça do mundo à sua volta. “Me sentia muito calma e muito vazia, do jeito que o olho de um tornado deve se sentir, movendo-se pacatamente em meio ao turbilhão que o rodeia”. Ao lidar com sua depressão, Esther também realiza a transição de menina para uma jovem mulher. Mais que um relato sobre problemas mentais, "A redoma de vidro" é uma narrativa singular acerca das dores do amadurecimento.

5. Autocompaixão - Kristin Neff 

Autocompaixão


Vida corrida, acúmulo de tarefas, cobranças... Tantas obrigações diárias nos levam a pré-julgamentos e análises rigorosas sobre nós mesmos e os outros. Boa parte delas cruel e injusta. Em “Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás”, a professora, escritora e palestrante americana Kristin Neff - doutora em Desenvolvimento Humano pela Universidade de Berkeley, na Califórnia - fala sobre a autocompaixão e a necessidade de autoconhecimento como fonte geradora de empatia entre os seres humanos. Kristin mostra o caminho para nos libertarmos dos sentimentos de frustração, culpa e inadequação.

Para a escritora, a melhor maneira de descrever a autocompaixão é despertar a compaixão pelos outros. Por que é tão difícil admitir quando agimos mal, quando somos mal-educados ou impacientes? Porque satisfazemos o nosso ego quando projetamos nossas falhas e deficiências nas outras pessoas? O medo do “espelho” nos leva a nos escondermos de nós mesmos, da nossa imagem real.

Afinal de contas, a compaixão que direcionamos a nós mesmos deve ser a mesma que damos a outras pessoas, e vice-versa. É a nossa condição humana compartilhada, imperfeita e frágil.